Defeitos em linguiças e outros embutidos

Linguiça caseira


Índice de defeitos em linguiças e embutidos

Falta de consistência
Corte sem liga
Fendas, bolsões de ar
Falta e má conservação da cor
Descoloração do núcleo
Superfície sem cor
Superfície seca
Superfície seca e escura
Superfície seca e acinzentada
Tripa solta enrugada
Manchas no produto
Tripa estourada
Acidez excessiva
Rancidez
Putrefação
Sabores indesejados
Condimentação inadequada
Falta de Aroma
Alterações de aroma e sabor


Falta de Consistência

Matéria-prima

  1. pH inicial muito alto;
  2. Utilização de carnes provenientes de animais doentes e/ou fatigados;
  3. Carne sem descanso em câmaras de resfriamento;
  4. Gordura sem consistência;
  5. Alta contaminação inicial devido a falta de higiene durante a operação de abate(germes proteoliticos e outros microorganismos indesejados);
  6. Carne mal refrigerada;
  7. Formulação com excesso de gordura (principalmente nos embutidos com carne moída fina).

Tripa

1. Mal lavada (tripa impermeável ao vapor de água);
2. Mal desengordurada, sem intercâmbio de umidade com o ambiente.

Aditivos

1. Pouco sal;
2. Poucos hidratos de carbono(carboidratos), principalmente quando o pH inicial for muito alto;
3. Emprego de cultivo (starters) sem capacidade de multiplicação;
4. Descanso muito prolongado da massa e temperatura elevada;

Fabricação

1. Temperatura muito alta na Moedor ou Misturadeira;
2. Pouca pressão de embutimento;
3. Liberação de gordura durante o embutimento.

Processo

1. Umidade relativa muito alta (mal desidratado).
2. Umidade relativa baixa (formação de superfície muito seca , ficando o interior muito úmido e mole);
3. Temperatura elevada com massa possuindo contaminação inicial favorece o desenvolvimento de microorganismos indesejáveis;
4. Umidade relativa muito alta na câmara onde o produto permanece antes da embalagem.

Embalagem

1. Produto embalado sem o devido descanso e/ou resfriamento completo quando o mesmo foi processado. (não se produz mais desidratação e por esta razão falta consistência no corte).


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Corte sem Liga

Matéria-prima

1. Carne com umidade muito alta (excesso de água);
2. Higiene deficiente;
3. Elevada contaminação inicial contribuindo para uma acidificação muito rápida nos primeiros dias de estocagem a uma temperatura de 0 – 5ºC. (resfriamento);
4. Carnes mal refrigeradas.

Aditivos

1. Descanso muito prolongado antes do embutimento, principalmente quando se utiliza GDL;
2. Adição excessiva de açúcar normalmente acompanhado de temperaturas altas de massa (queda do pH muito rápido);
3. Adição excessiva de GDL e/ou carboidratos.

Processo

1. Pressão de embutimento muito baixa;
2. Embutimento frouxo;
3. Ar na massa;
4. Umidade relativa muito baixa;
5. Ventilação excessiva (superfície seca) ocasionando formação de fendas e ar no interior da peça;
6. Temperatura de processo muito alta acompanhada de grande adição de carboidratos ou utilização de matéria-prima contaminada;
7. Formação de gás por microorganismos heterofermentativos como consequência de uma superfície muito seca (impermeável).


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Fendas, bolsões de ar

Matéria-prima

1. Utilização de matéria-prima altamente contaminada. formação de fendas entre o revestimento dessecado (tripa) e o núcleo do embutido.

Tripa

1. Mal desengordurada, formação de superfície ressequida na lateral com formação de fendas entre o revestimento dessecado (tripa) e o núcleo do embutido.

Aditivos

1. Alta concentração de carboidratos que atuam como nutriente de microorganismos heterofermentativos com a consequente formação de gás no produto final.

Processo

1. Pressão de embutimento muito baixa;
2. Embutimento frouxo;
3. Ar na massa;
4. Ar na massa proveniente de defeitos nos anéis de vedação do pistão das ensacadeiras verticais;
5. Umidade relativa muito baixa;
6. Ventilação excessiva (formação de superfície seca) tendo como consequência formação de fendas e ar no interior da peça;
7. Temperatura de processo muito alta acompanhada de grande adição de carboidratos ou utilização de matéria-prima muito contaminada;
8. Formação de gás por microorganismos heterofermentativos, como consequência de uma superfície muito seca (impermeável).


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Falta e má conservação da cor

Matéria-prima

1. Pouca carne magra na formulação;
2. Utilização de carnes com baixo teor de mioglobina ( animais muito jovens);
3. Carnes contaminadas seja por obtenção ou tratamento anti-higiênico;
4. Utilização de toucinho rançoso ( formação de peróxidos capazes de alterar a cor do produto final);
5. Matéria-prima mal resfriada;
6. Utilização de toucinho muito mole.

Tripa

1. Tripa com resto de mucose intestinal;
2. Tripa com excesso de água no interior com formação de uma película de água entre a massa e o produto;
3. Descolorante da tripa não eliminado , o que altera a cor do produto final;
4. Alterada a permeabilidade da tripa por estar mal lavada.

Aditivos

1. Quantidades insuficientes de sais de cura;
2. Utilização de GDL ,sal e sais de cura em proporções inadequadas, tendo como conseqüência a falta da reação entre os sais de cura e a mioglobina como resultado de uma queda muito rápida de pH;
3. Elevada concentração de açucares junto com sais de cura não adequados para o processo de elaboração e elevadas temperaturas de estocagem ou maturação;
4. Cultivos (starters) não apropriados para o processo, inativos por estarem mal estocados (starters mortos);
5. Adição excessiva de fixadores de cor ou outras substancias redutoras que alteram o potencial redox;
6. Dosagem deficiente de antioxidantes;
7. Dosagem muito alta de sais de cura que alteram o sabor (metálico) e a cor do produto final.

Processo

1. Altas temperaturas da massa durante a preparação;
2. Temperaturas muito baixas (reação muito lenta);
3. Iluminação muito intensa principalmente quando utilizam-se lâmpadas com muita emissão de ultravioleta;
4. Altas temperaturas de preparação combinado com teores elevados de açucares consequentemente uma queda muito rápida de pH, tudo isto agrava-se se foram utilizadas curas não apropriadas para este processo;
5. Câmaras de estocagem com temperaturas muito baixas com a conseqüente alteração de cor, este problema agrava-se se a iluminação for muito intensa;
6. Equipamentos e utensílios em más condições de higiene (sujas) o que causa uma intensa contaminação das superfícies com germens que alteram a cor;
7. Embalagem muito rápida do produto sem dar o tempo necessário para que todas as reações de cura se completem;
8. Higiene deficiente do local de trabalho e operadores (mãos, toucas, botas, etc.);
9. Local de trabalho muito úmido.


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Descoloração do núcleo

Matéria-prima

1. Utilização de toucinho sem textura (mole) com o qual forma-se uma película de gordura na superfície das carnes o que impede a desidratação e ou mascarando a cor das carnes curadas.
2. Utilização de carnes muito contaminadas (abate, conservação, etc. em condições anti-higiênicas).
3. Carnes estocadas durante muito tempo.

Tripa

1. Não se observou a permeabilidade ao vapor de água da tripa, com a formação de uma película superficial seca (casca) consequentemente o núcleo fica pálido;
2. Tripa mal lavada ou mal hidratada (permeabilidade alterada).

Aditivos

1. Dosagem muito baixa de sal , com nenhuma inibição ao crescimento de microorganismos indesejáveis;
2. Dosagens muito altas ou baixas de sais de cura.

Processo

1. Temperatura elevadas durante a preparação da massa e ou durante o embutimento (gordura parcialmente fundida);
2. Umidade relativa muito baixa o que forma uma superfície muito seca (casca) com formação de um núcleo pálido;
3. Temperaturas muito baixas de preparação e ou estocagem (reação de cura incompleta).


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Superfície sem cor

Matéria-prima

1. Utilização de toucinho sem textura (mole).

Processo

1. Temperatura da massa muito alta durante a preparação;
2. Cutter com as facas mal afiadas (aquecimento da massa);
3. Toucinho ou papada com temperatura elevada;
4. Pressão de embutimento muito baixa ou funil muito fino, consequentemente as gorduras ficam localizadas entre a tripa e as carnes curadas , mascarando a cor das carnes curadas (esbranquiçado).


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Superfície Seca

Matéria-prima

1. Formulação com pouco teor de gordura.

Tripa

1. Mal desengordurada (formação de crosta de um lado só);
2. Alta permeabilidade ao vapor de água, não considerada no processo.

Processo

1. Temperatura inicial da estufa muito alta;
2. Umidade relativa muito baixa;
3. Ventilação muito intensa;
4. Temperatura em desacordo com a permeabilidade da tripa ao vapor de água;
5. Embutido deixado exposto a correntes de ar, as vezes, com formação de superfície unilateral seca;
6. Defumação muito quente;
7. Defumação muito rápida coincidindo com umidade relativa elevada e com formação de uma superfície defumada escura e seca.

Estocagem

1. Umidade relativa muito baixa;
2. Ventilação excessiva;
3. Correntes de ar com formação de superfície seca em uma lateral.


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Superfície seca e escura

Processo

1. Temperatura de defumação muito alta;
2. Umidade relativa muito alta no fumeiro;
3. Produto defumado sem que a massa tenha tido o descanso necessário coincidindo com uma umidade relativa excessivamente alta e a cura sem desenvolver.


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Superfície seca e acizentada

Matéria-prima

1. Utilização de toucinho rançoso;
2. Pela influencia do oxigênio do ar sobre a superfície do produto fica de cor acinzentada.

Tripa

1. Tripa com resíduos de mucose intestinal;
2. Excesso de água no interior da tripa formando uma camada da mesma entre a massa e a tripa;
3. Tripa estocada durante muito tempo, alta contaminação superficial por microorganismos que alteram a cor.

Processo

1. Umidade muito alta atuando durante muito tempo formando uma película viscosa superficial como conseqüência de uma contaminação ambiental muito elevada tendo como efeito uma alteração superficial de cor;
2. Estocagem em câmaras com temperatura muito baixa;
3. Influencia do oxigênio do ar;
4. Iluminação muito intensa com alta quantidade de ultravioleta durante a estocagem da massa ou produto embutido;
5. Formação de mofo superficial ,que origina alteração da cor superficial em virtude da umidade relativa ser muito alta e condições anti-higiênicas com elevada contaminação ambiental.

Embalagem

1. Embalagem com defeito,(falhas na solda, grampeado , etc.) o que causa uma contaminação interna por microorganismos alterando-se a cor do produto por desenvolvimento de microorganismos que consomem ar;
2. Embalagem em mas condições de higiene;
3. Umidade ambiente muito alta (ponto de rocio).


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Tripa solta e/ou enrugada

Matéria-prima

1. Formulação com muito baixo teor de gordura, como conseqüência uma desidratação muito rápida com formação de rugas.

Tripa

1. Insuficientemente lavada(elasticidade deficiente);
2. A tripa não se retrai após o processo.

Processo

1. Umidade ambiente muito baixa com formação de superfície muito seca;
2. A tripa não se retrai por igual;
3. Peças penduradas muito juntas o que origina áreas úmidas e secas;
4. Cobertura do produto por películas protetoras (impermeabilizantes) ou revestimentos similares aplicados sobre o produto úmido ou frio.


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Manchas no produto

Matéria-prima

1. Utilização de toucinho e/ou papada sem textura (mole);
2. Após o processo (defumação ou estufa) liberação de gordura;
3. Manchas de excesso de fumaça;
4. Emprego de toucinho ou papada rançosa.

Tripa

1. Exumação do sal quando são utilizadas tripas mal lavadas(manchas salinas);
2. Tripas estocadas durante muito tempo;
3. Formação de mofos sob a superfície da tripa que causam manchas de cor ou pretas;
4. Tripas mal lavadas.

Processo

1. Presença de ferrugem na massa (como consequencia de trabalhar-se com equipamento antigo e em mas condições) que na presença de fixadores forma manchas pretas;
2. Umidade relativa muito alta com a conseqüente formação de mofos;
3. Defumação úmida e a temperaturas muito altas;
4. Manchas de fumaça cor castanha acompanhadas de liberação de gordura ou condensação de vapor de água;
5. Temperatura muito elevada na estocagem;
6. Influencia da luz principalmente quando se trabalha com toucinho/papada rançosos.

Embalagem

  1. Embalagem deficiente(solda, grampo, barbante) com vazamentos penetrando ar contaminado com o consequente crescimento de mofos e leveduras originando-se manchas pretas, verdes ou brancas.

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Tripa estourada

Matéria-prima

1. Utilização de matérias-primas excessivamente contaminadas principalmente por germes formadores de gás.

Tipas

1. Utilização de tripas celulósicas contaminadas com mofos e leveduras;
2. Tripa estocada durante muito tempo (contaminada);
3. Tripa lavada excessivamente.

Aditivos

1. Adição excessiva de carboidratos acompanhados de microorganismos indesejáveis(formadores de gás).

Processo

1. Temperaturas de processo muito elevadas acompanhadas de dosagens altas de hidratos de carbono e higiene deficiente;
2. Umidade relativa muito elevada;
3. Formação de mofos na superfície principalmente quando se utiliza tripa celulósica;
4. Higiene deficiente acompanhada de alta contaminação ambiental o que favorece a formação de mofos e leveduras superficiais e provoca o rompimento da embalagem celulósica quando ela é utilizada.


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Acidez excessiva

Matéria-prima

1. Utilização de matéria-prima muito contaminada por germens heterofermentativos, formadores de esporos, acididicantes,etc.

Aditivos

1. Uso excessivo de hidratos de carbono ou quantidades elevadas de GDL.

Processo

1. Equipamento contaminado (maquinas e utensílios);
2. Altas contaminações por microorganismos produtores de ácidos fundamentalmente heterofermentativos;
3. Temperaturas muito altas durante o descanso da massa;
4. Umidade relativa muito baixa com a conseqüente secagem superficial do embutido o que facilita o desenvolvimento de microorganismos indesejáveis com uma produção intensa de sabor ácido;
5. Temperaturas de processo muito elevadas.

Embalagem

1. Embalagem anti-higienica (mãos, equipamentos, fatiadeiras, etc.). Embalagem de produtos muito frescos (atividade de água muito elevada).


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Rancidez

Matéria-prima

1. Utilização de papada e ou toucinho rançoso;
2. Toucinho estocado durante muito tempo (velho) inclusive congelado;
3. Toucinho sem textura (elevada proporção de ácidos graxos insaturados que tendema rancificar-se com muita facilidade).

Tripa

1. Utilização de tripa estocada durante muito tempo, principalmente se existe gordura aderida (mal processada).

Aditivos

1. Utilização de quantidades elevadas de GDL junto com dosagens altas de hidratos de carbono.

Processo

1. Presença de partículas metálicas na massa (ferrugem, funcionamento inadequado dos equipamentos, etc.);
2. Excesso de ar na massa, temperatura elevadas de processo;
3. Iluminação muito intensa (alta concentração de radiação ultravioleta);
4. Formação de mofos e leveduras nas superfícies como conseqüência de umidade relativa muito alta e durante muito tempo;
5. Produção anti-higienica, elevada contaminação ambiental.

Embalagem

  1. Embalagem deficiente , películas muito permeáveis , solda defeituosa falta de higiene (mãos, touca, equipamento, etc.).

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Putrefação

Matéria-prima

1. Carnes com elevado pH inicial;
2. Carnes estocadas em condições inadequadas durante períodos longos.

Tripa

1. Utilização de tripa estocada durante muito tempo;
2. Utilização de tripa natural mal lavada.

Aditivos

1. Dosagem de hidratos de carbono muito baixa, fundamentalmente coincidindo com um elevado pH das carnes;
2. Teores de sal muito baixos não sendo inibidos os germens putrefativos.

Processo

1. Produção anti-higienica;
2. Temperaturas muito altas geralmente acompanhadas de dosagens muito baixas de carboidratos;
3. Umidade relativa muito alta durante o processo;
4. Umidade ambiental muito baixa consequentemente forma-se uma superfície muito seca e impermeável proliferando germens putrefativos no interior do produto.

Embalagem

1. Embalagens com defeito (solda, micro-furos, etc.);
2. Embalagem anti-higienica;
3. Produto muito fresco (alta atividade de água).


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Sabores indesejados

Matéria-prima

1. Elevada carga inicial de microorganismos.

Tripa

1. Tripas estocadas durante muito tempo (velhas).

Aditivos

1. Utilização de condimentação muito antiga e ou contaminada.

Processo

1. Produção anti-higienica;
2. Umidade relativa muito alta e como conseqüência formação de leveduras e mofos na superfície do produto;
3. Umidade relativa muito baixa com formação de superfície muito seca com formação de fendas onde se desenvolvem germens indesejáveis.


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Condimentação inadequada

Matéria-prima

1. Teor de gordura muito alta na formulação;
2. Gorduras com elevado índice de rancidez.

Aditivos

1. Composição inadequada de temperos, mal balanceada não respeitando a participação de cada um dos temperos utilizados;
2. Inobservância da relação entre carnes magras e gordas;
3. Uso de conservantes impróprios;
4. Aditivos inadequados ou impróprios.


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Falta de aroma

Aditivos

1. Dosagens elevadas de hidratos de carbono ou GDL;
2. Condimentação em excesso com a qual mascara-se o aroma do embutido.

Processo

1. Temperaturas de processo muito elevadas, que faz o processo se desenvolver muito rapidamente prejudicando o aroma final.


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Alterações de aroma e sabor

Matéria-prima

1. Alimentação dos animais com produtos impróprios, tais como farinha de peixe (odor e sabor de peixe).

Tripa

1. Tripas naturais mal lavadas;
2. Utilização de tripas estocadas durante muito tempo (velhas).

Aditivos

1. Utilização de alhos e cebolas com inicio de germinação ou em inicio de putrefação;
2. Condimentos estocados durante muito tempo e ou contaminados (velhos).

Processo

1. Utilização de madeiras verdes ou inadequadas para defumação (restos de verniz, mofo, tinta, etc.);
2. Produto acabado ou matérias-primas estocadas com outros alimentos de odores fortes tais como queijos, peixes, etc;
3. Produto acabado estocado junto com solventes orgânicos aromáticos.

Embalagem

1. Embalagem anti-higienica (mãos, equipamentos, utensílios, etc.);
2. Defeitos na embalagem tais como soldas com falhas, micro-furos, o que favorece o crescimento de microorganismos indesejáveis que alteram a cor, aroma e sabor do produto final;
3. Produto com elevada atividade de água.

 


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Fonte: Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT
http://www.sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/MTQy

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Porque o salame pura fica soltando a tripa

Boa tarde. Porque o execesso de cura ou antioxidante poderiam alterar a coloração da carne. No que poderia prejudicar no processo?
Obrigado

Boa tarde Eduardo, para se fazer salame ou outro embutido de cura rápida, exige uma estufa de cozimento, posso utilizar o forno elétrico caseiro para esse cozimento? pois vi que precisa de umidade controlada, qual a solução para fazer essa receita em casa? Desde já agradeço a atenção. Ricardo

O que a indústria pode fazer quando encontra algum desses defeitos nos embutidos?

O que é GDL, qual a umidade mínima e máxima relativa do ar para o manuseio da massa e a temperatura máxima e mínima. Obrigado.